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Simno realiza a 1ª assembleia de 2020 com seus associados e convidados

Data: Sexta-feira, 14/02/2020 00:00
Fonte: Assessoria do SIMNO

Na noite desta quarta-feira, 12 de fevereiro, o Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso – SIMNO realizou a 1ª Assembleia Geral Ordinária de 2020 com os seus associados, para discutir várias pautas importantes para o setor de base florestal.

Entre as pautas da reunião estava a aprovação da ata da 10ª reunião realizada em 05/12/2019, assuntos da reunião com FIEMT, realização do Natal Solidário, DNIT – PRF (Portaria 139/2020), SISFLORA 2.0 / Resolução CONAMA 411 / Pauta da Madeira, Prestação de contas mês 12/2019 e outros assuntos Gerais.

O presidente do SIMNO, Paulo Augusto Veronese, disse que a reunião serviu para estruturar várias ações, entre elas a portaria 139/2020 do DNIT, que após instalação de uma balança no município de Castanheira passou a restringir o peso das cargas dos caminhões e isso está dificultando muito o trabalho do setor produtivo da região.

“Vai ter uma alteração na portaria para essa semana ou até o início da semana que vem, passando de 48 para 68 toneladas, sabemos que vai ter essa alteração, que era uma cobrança não só do SIMNO mas de todas as entidades, dos prefeitos da região, estes que inclusive se manifestaram através de cartas de apoio para que possamos buscar essa alteração. Na questão tributária nós tivemos alteração na questão do ICMS da tora, pois no ano de 2018 tivemos a surpresa que não erámos mais isento desta cobrança e o governo lançou que todos passassem a pagar 17% do ICMS na entrada do produto. Entendemos que isso é inconstitucional por que a já somos tributado na sequência, mas por fim nesta semana conseguimos uma redução de 3%, teoricamente um ganho uma vez que só resta publicar em diário oficial, parece ser nada, mas para quem estava correndo o risco de pagar 17% esses 3% veio a dar um fôlego”. – salientou.

Paulo Veronese comentou ainda sobre uma situação ocorrida na balança do DNIT instalada em Castanheira, onde um caminhão que foi notificado, foi trazido para Juína para ser feito a medição na SEMA e foi constatado nenhuma irregularidade, as cargas foram abertas e trouxe muitos transtornos.

“Infelizmente algumas ações acabam extrapolando as atribuições do técnico. Tivemos esse caminhão que passou 1.500 quilos. Vieram pesar na balança aqui da cidade e deu dentro do peso permitido, então tem essa discussão, mas além disso, o fiscal da polícia rodoviária federal fez uma medição da carga na carreta em si, como se fosse um volume cheio de madeira lá dentro, tirou um percentual e identificou 11 metros cúbicos a mais de madeira nessa carga. Então ele encaminhou para a SEMA, onde desceu a carga, foi feito um auto de inspeção e ai identificou que a carga estava correta”, explicou.

O presidente informou ainda que nessa assembleia, além da discussão da portaria, foram discutidas outras pautas importantes para os associados como é o caso dos serviços prestados pelo SESI/SENAI e contou com a presença da Diretora do Senai MT e Superintendente Sesi MT, a Sra. Lélia Brun, que teve a gentileza de apresentar as metas e desafios que o SESI/SENAI vai ter ao longo do ano com um modelo novo de gestão e também da inauguração da nova unidade do SESI/SENAI em Alta Floresta programada para o próximo mês. Também estiveram presentes na reunião o Gerente de Mercado do Sesi e Senai MT Sr. Ricardo Almeida, o Gerente de Educação do Sesi Senai MT Sr. Carlos Braguini, o Gerente de infraestrutura do Sesi Senai MT Sr. Nilson Luiz da Silva e a Gerente de Unidade Operacional SESI e SENAI de Juína, Laís Braga de Almeida.

“Foram discutidos sobre os outros trabalhos que são realizados pelo sindicato, passar para o associado quais são as metas, o nosso orçamento, tentar de alguma forma nos animar para o ano de 2020, que tenhamos um ano de prosperidade, por que esse ano é um ano político, e são anos que não são fáceis, tem muitas restrições e os políticos dão uma travada. Nós estamos em um período restritivo de exploração florestal e as atividades são diminuídas nesse segmento”.  – concluiu o presidente.