O Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal reuniu com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta terça-feira, 8 de maio, em Brasília, para unir esforços em busca do desenvolvimento industrial florestal de Mato Grosso e pontuar assuntos relevantes para ser discutidos na Rio+20.
O encontro serviu para o alinhamento estratégico com relação à participação do Fórum na Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que será realizado de 13 a 22 de junho na cidade do Rio de Janeiro. O setor de base florestal vai ter a oportunidade de esclarecer a realidade do setor, a importância econômica e social das indústrias florestais para os municípios que delas sobrevivem e que o setor esta vivendo uma nova fase, a fase da sustentabilidade, quando o madeireiro deixou de ser considerado um depredador da natureza e passou a ser um empresário florestal e extremo defensor da floresta em pé.
Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, este momento será impar para mostrar ao mundo o que a indústria esta fazendo para a sustentabilidade nos mais diferentes setores.
“A proposta é que chamemos a atenção do mundo para o que estamos fazendo e como o Brasil é saudável no seu processo de industrialização”, frisou o presidente.
O presidente do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal, Geraldo Bento, reconhece a importância da participação, pela primeira vez, da CNI em defender a indústria do setor florestal.
“O Brasil que leva no seu nome, o nome de uma árvore, estará falando para o mundo o que esta fazendo pelas florestas, a importância do setor para a manutenção das florestas, através do plano de manejo florestal sustentável e que proporciona potencial econômico para as comunidades que a rodeiam e ainda cumpre seu papel para o sequestro de carbono”, afirmou Geraldo Bento.
A expectativa do evento internacional Rio+20 é quebrar os maiores paradigmas e pontuar um novo conceito do uso da madeira a nível mundial, bem como conseguir provocar atenção dos formadores de opinião para os novos sistemas de colheita da madeira, o alto nível de controle, fiscalização e também os prejuízos com a falta de incentivos para o desenvolvimento do setor.