O Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno) suspenderá as obras de restauração de pontes e estradas não pavimentadas nas Rodovias MT-170 e MT-208 devido a falta de recurso.
Boa parte do trecho previsto no convênio 010/2013 foi recuperado e diversas pontes de madeira foram reformadas e/ou refeitas num total de 14 (quatorze). Motoristas de caminhões e utilitários constataram as melhorias ao trafegar pelos trechos que receberam manutenção.
O Simno vem recebendo elogios enviados por e-mail ou mesmo por aqueles que visitam o site www.simno.com.br e comentam as matérias elaboradas relatando o bom andamento dos serviços, o problema é que o valor liberado pelo Governo chegou ao fim e o sindicato não tem condições de continuar os trabalhos sem comprometer a entidade, uma vez que não há previsão para receber a parte final do recurso.
"É lamentável ter que interromper a manutenção neste momento tão importante e decisivo para a conclusão dos trabalhos. Alguns pontos podem se tornar uma grande dor de cabeça em bem pouco tempo com o surgimento de atoleiros caso não recebam o material necessário", lastima o Presidente do Simno, Roberto Rios.
Para o diretor executivo do Simno, Valdinei B. Santos, além da paralisação das obras existe ainda o prejuízo acumulado pelas empreiteiras contratadas para executar as obras. "Contratamos pessoas sérias para desenvolver um trabalho de qualidade e ao menor custo possível, espero que nossos governantes sejam justos e consigam efetuar o pagamento do montante restante para que não causemos transtornos dessa grandeza a essas pessoas, a exemplo da construtora de pontes que adquiriu grande quantidade de materiais e a situação é a mesma com uma das empresas que está restaurando a estrada que locou mais máquinas para atender a demanda", disse.
A proprietária da construtora explicou a situação. "Comprei muitas ferragens, encomendei madeira também em grande quantidade, contratei e registrei diversos funcionários e agora estou muito preocupada com o futuro do meu empreendimento, desabafou Cleuza Justino de Moraes.