A região noroeste de Mato Grosso aguarda com expectativa o cumprimento, em sua totalidade, do convênio 010/2013, por parte do Governo do Estado. Com apenas metade do valor de R$ 4 milhões o Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de MT (Simno) conseguiu recuperar 20 pontes e cascalhar aproximadamente 200 km na MT-170/208, sentido Castanheira a Colniza.
Entretanto, um longo trecho ainda carece de melhorias, o que será possível apenas com o depósito do valor restante firmado no convênio. De acordo com o Presidente do Simno, Roberto Rios, tudo paralisou, com exceção de um trecho na estrada denominada R2 de acesso a Aripuanã. Assim que a empreiteira finalizar nada mais será feito até que o dinheiro seja depositado.
"Essa situação permanecerá até que tenhamos notícias sobre o repasse do restante do recurso que deveria ter sido efetuado no dia 30 de novembro do ano passado", esclarece Rios.
Nessa terça-feira (07) uma equipe do sindicato percorreu a estrada e registrou o intenso tráfego de veículos e as condições em que as pontes que ainda não receberam manutenção se encontram.
Em razão das fortes chuvas que caem na região, há locais que estão muito deteriorados e a qualquer momento se tornarão pontos de atoleiros, interrompendo de vez o trânsito na rodovia, conforme tem ocorrido em anos anteriores.
"É importante reforçar que ainda há tempo hábil para realizar e continuar a manutenção antes das fortes chuvas que devem se intensificar no final desse mês e podem se estender até o fim de março, porém, é necessário ter o recurso disponível para manter as empreiteiras efetuando os trabalhos", enfatizou.
O sindicato precisa honrar com as empreiteiras, que possuem saldos a receber, e aguarda que o governador Silval Barbosa se sensibilize com a situação do noroeste do estado, que já sofre com seus diversos gargalos e pode ficar isolado se alguns trechos e pontes não receberem cuidados emergenciais.
Com o momento confiado ao Simno foi possível assegurar a trafegabilidade do trecho que compreende o município de Colniza até Castanheira, totalizando 280 km, dos quais em igual período de 2010, 2011 e 2012 haviam grandes atoleiros em diversos trechos da estrada. Na época, caminhões e demais usuários gastavam entre 12 e 20 dias para fazer esse mesmo percurso.
A parceria com o governo, empresários, comerciantes e comunidade em geral é importante e deve continuar, por isso, esperamos e confiamos que o governo dê mais atenção a essa região que necessita de investimentos em logística sendo a malha viária a mola propulsora para o crescimento da economia.