Otimizar o desenvolvimento das empresas do segmento madeireiro em Juína e municípios próximos (Brasnorte, Juruena, Cotriguaçú e Colniza) fomentando a comercialização dos resíduos produzidos pelas empresas que estão disponíveis praticamente sem utilidade atual. Esta é a meta da campanha organizada pelo Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), em parceria com a Secretaria Municipal de Planejamento de Juína.
Vale lembrar que a Lei de Resíduos Sólidos vai cobrar em breve das empresas a questão do descarte correto do que sobra de seus produtos e, sendo a madeira material de grande valor que pode ser agregado em seus resíduos é bom que o empresariado se atente quanto a, não só seguir a lei como também de ganhar dinheiro com o que pode ser corretamente e ambientalmente melhor aproveitado.
Entre lenha, pó de serra, maravalha e cavaco as empresas daquela região produzem 14.030 mil metros cúbicos por mês de resíduos composto por costaneiras, refilos e também destopos. Todo esse material pode virar pedaços de madeira para decoração, carvão vegetal e matéria-prima para móveis. Ou seja, um grande mercado a ganhar com o que é, na maior parte, desperdiçado.
Conforme o presidente do Simno, Roberto Rios, atualmente são inúmeras as oportunidades de negócios sustentáveis. “O resíduo está armazenado no pátio das indústrias e podem gerar renda pela utilização e fabricação de produtos de madeira ou como fonte geradora de calor”, lembrou Rios. Ele destaca ainda que, com a utilização dos resíduos como briquetes ou outra fonte geradora de energia a empresa terá assegurada matéria prima por décadas.
E a oportunidade é agora. Além de o Simno estar disponível para dar toda a assistência nesse sentido a prefeitura de Juína estuda formas de conceder benefícios a quem trabalhar com negócios sustentáveis. Para isso, basta o interessado procurar o Simno pelo telefone (066) 3566-1698 ou contatar pelo www.simno.com.br.