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Obras de manutenção na MT-170 podem ser paralisadas novamente

Data: Terça-feira, 23/04/2013 18:35
Fonte: Assessoria do SIMNO

Assegurar a transparência na prestação de contas, dos serviços executados pagos e deliberar sobre o andamento das obras previstas no convênio 010/2013. É com esse objetivo que uma reunião foi realizada na manhã dessa terça-feira (22), na sede do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno).

Na mesma mesa estiveram o presidente do Simno, Roberto Rios Lima, empresário do setor de base florestal, Aurimar Buziquia de Lima, Valdinei Bento dos Santos e André, sócio da empresa Dardanelos, contratada para realizar reparos emergenciais na MT-170, trecho entre Colniza e Cotriguaçú, passando pelo distrito de Nova União.

Na reunião o empresário e associado ao sindicato Aurimar Lima se colocou a disposição do Simno para ajudar a fiscalizar as obras ou indicar uma pessoa, caso não possa fazer o acompanhamento. Ele informou que esteve em contato com empresários do Distrito de Nova União e foi constatado que devido as fortes chuvas que caíram nos últimos dias não foi possível realizar os trabalhos e liberar todos os atoleiros que surgiram.

Ele foi informado pelo encarregado da obra que o contrato de prestação de serviços encerraria na próxima sexta-feira (25), o que impediria a conclusão das obras no trecho onde a empresa poderia receber por um serviço não realizado.

O presidente do Simno, Roberto Rios, agradeceu o empresário pela visita e apoio ao se comprometer em ajudar a fiscalizar as obras, dizendo que desde o início da vigência do convênio, o Simno abriu as portas permitindo que empresários e cidadãos tivessem acesso às informações sobre os serviços realizados e também a prestação de contas (finanças do convênio).

Rios informou também que devido a intensidade das chuvas, problemas mecânicos com algumas máquinas, e o trabalho de ter que fazer novo embarcador para a balsa do Rio Canamã e outros reparos emergenciais realizados no trecho Juruena à Colniza, atrasaram as obras na MT-170, porém, o serviço será realizado assim que a chuva der uma trégua. Em relação ao pagamento, o presidente garantiu que só ocorrerá após a entrega do serviço de acordo com contrato firmado entre as partes.

André, da empresa Dardanelos, explicou que todos os serviços executados estão de acordo com o contratado e que só não avançou mais, devido as constantes chuvas na região. Ele esclareceu que as máquinas estão na pista e ontem mesmo (22), retomariam os trabalho, se a chuva permitisse.

Valdinei, executivo do Simno, solicitou que a empresa envie o diário de obra para que seja feita a conciliação dos dias trabalhados com a reposição dos não trabalhados antes de efetuar novos pagamentos, desta forma garantindo a isenção de quaisquer questionamentos infundados ou mesmo especulações em geral.

Na oportunidade, Aurimar solicitou também o apoio do Simno para intervir mais uma vez junto ao Governo do Estado para que o problema da balsa sobre o Rio Canamã seja resolvido. De acordo com ele, a balsa não atende a população e já houve dois acidentes no local, o último ocorreu na segunda feira (21), onde um caminhão carregado de madeira serrada caiu dentro do rio. Estavam a bordo o motorista, esposa e filho, por sorte ninguém se feriu.

"A preocupação é que novos acidentes podem ocorrer e a sorte pode não estar por perto, é preciso iniciar a reconstrução da ponte o mais breve possível", disse.

Além desses problemas, há outros questionamento relevantes. Por exemplo, no trecho de Castanheira a Colniza, passando por Juruena, que já apresenta vários pontos de atoleiros, qual empresa será responsável pela manutenção e quando realizará os trabalhos? Quem irá acompanhar e fiscalizar? Quando o governo enviará o restante do convênio para que os trabalhos sejam concluídos na MT-170?