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Setor Florestal participa de discussões na Rio+20

Data: Sexta-feira, 22/06/2012 15:38
Fonte: CIPEM

Na conferência Rio+20, no Rio de Janeiro, o setor de base florestal esteve representado em três eventos pelo diretor Dimitrius Paleologos e pelo superintendente do Fórum das Atividades de Base Florestal e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira, de Mato Grosso, CIPEM, Ramiro Azambuja. O primeiro, foi na reunião ordinária do Conselho de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Indústria-CNI, no “Encontro da Indústria para a sustentabilidade”, promovido pela CNI, e no Pavilhão da Amazônia, no Riocentro, onde se realiza a parte externa da Conferência Rio+20.

CONSELHO DO MEIO AMBIENTE DA CNI   

Na reunião ordinária do Conselho do Meio Ambiente, da CNI, a discussão foi em torno de temas ambientais e também uma preparação para o “Encontro da Indústria para a Sustentabilidade”, além de uma palestra do engenheiro Eliezer Batista, apoiado pela Dra. Ingfor Scheumann, sobre estratégias do desenvolvimento em tempos de sustentabilidade e a inclusão do fator cultura em qualquer processo econômico e social. Segundo a palestrante, a sustentabilidade já inclui historicamente as questões econômicas, a inclusão social e a preservação ambiental, mas não tratava do componente cultural. Segundo ela, nenhum projeto de desenvolvimento econômico será legítimo se não levar em conta o entorno social formado pelas comunidades onde ele se realiza.

ENCONTRO DA INDÚSTRIA

O Fascículo de Base Florestal foi apresentado durante o “Encontro da Indústria para a sustentabilidade” no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria. Foram apresentados os fascículos dos 16 setores que compõem o setor industrial brasileiro, entre eles o de Base Florestal. O fascículo de base florestal foi produzido pelo Fórum Nacional de Base Florestal, com base em diagnóstico encomendado recentemente sobre todos os aspectos do setor. Ele foi condensado no fascículo, nos moldes da CNI, e depois debatido dentro de painéis separados, de todos os setores, em mesas redondas mediadas pelo jornalista Wiliam Waack.

O setor de base florestal foi representado na mesa redonda por Dimitrius Paleologos que fez uma dissertação e depois respondeu a perguntas do moderador. Dimitrius fez uma conceituação da Amazônia e disse que “desmatamentos são um passivo ambiental do passado. Hoje o setor de base florestal é dinâmico, moderno, inovador e tecnológico. Não lhe interessa desmatar, porque a floresta em pé é a sua matéria-prima”.

O superintendente do Fórum e do CIPEM, Ramiro Azambuja fez palestra para empresários e membros de governo dos estados amazônicos no “Pavilhão da Amazônia”, enfocando a nova visão de sustentabilidade do setor de base florestal, considerando que “o bioma amazônico é extremamente dinâmico, possui um potencial econômico extraordinário, que se renova na medida em que o manejo florestal sustentado colhe a madeira adulta, estimula o sequestro de carbono, e ainda se revitaliza com o crescimento de árvores novas”. A palestra foi seguida de debate, onde ele enfatizou a atitude de sustentabilidade dos empresários mato-grossenses dentro da visão moderna do CIPEM, de que a atividade florestal vive outros tempos e tem propostas muito amplas de sustentabilidade.