O setor de base florestal retomou no último dia 04 de janeiro os trabalhos neste início de 2016 finalizando assim o período de férias coletivas que iniciou no dia 23 de dezembro de 2015. Na área de atuação do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), praticamente todas as indústrias reiniciaram os trabalhos.
O presidente do sindicato, Roberto Rios Lima, falou à imprensa e declarou que ainda é cedo para falar em expectativas para o ano de 2016.
“Todo ano o setor de base florestal para entre os dias 23 ao dia 04 de janeiro por conta das férias coletivas, retomamos agora e ainda é muito cedo para falar em expectativas para o ano, temos que esperar o segundo trimestre para ver o que irá acontecer no mercado, mas adianto que o pessimismo é geral com o setor de base florestal”, disse.
Ele esclarece que o setor de base florestal depende muito da construção civil e se ela para, acaba refletindo diretamente na indústria madeireira e moveleira. “Somos uma engrenagem ligada à construção civil e se ela para também sofremos muito com isso”.
O setor de base florestal tem hoje uma grande parcela de contribuição na economia do estado de Mato Grosso, seja na geração de empregos como no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). São gerados mais de 100 mil empregos pelo setor que é o quarto na economia no estado e o terceiro no PIB.
Sema
Sobre o impasse com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) com relação a liberação de projetos de manejo para as indústrias atuarem, Rios disse que o ano começou e isso continua é um grande gargalo a ser superado pelo setor.
“A Sema é a principal secretaria do estado, responsável por liberar todo tipo de licença para as indústrias atuarem, não só do setor de base florestal, mas como um todo e continua sendo um grande gargalo, como foi nos governos anteriores”, finalizou.