Após vários meses de negociações o Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno) e conseguiu fechar com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Madeira de Juína e Região (Stimajur), a convenção coletiva de trabalho (CCT).
As discussões em torno da CCT iniciaram em abril entre uma comissão do Simno e o presidente do laboral, João Alves da Luz, e seguiram até o mês de julho. Os trabalhadores da indústria madeireira e moveleira vão receber 8,34% de aumento sobre o piso e 8% para os que recebem acima deste.
Desta forma o reajuste contempla os trabalhadores, atendendo reivindicações de ambas as partes. Para o presidente do Simno, Roberto Rios Lima, o reajuste irá beneficiar ambas as partes, já que as indústrias atravessam momentos delicados em relação ao aumento do custo fixo, divergência de pauta entre os estados e, consequentemente, prejuízos na comercialização do seu produto.
“Entendemos que os trabalhadores não podem ficar sem reajuste, mesmo o atual cenário econômico nos prejudicando, principalmente no que diz respeito ao mercado desaquecido e aumento abusivo de taxas e tributos”, disse.
A Convenção Coletiva de Trabalho tem vigência de 24 meses para cláusulas sociais e 12 meses para o índice econômico.