Em Brasnorte a MT-170, principal via de escoamento da produção da região noroeste do estado, permanece com o bloqueio iniciado na última segunda feira (24).
A manifestação que conta com a adesão do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso – SIMNO, está sendo encabeçada por caminhoneiros em razão da precariedade que a rodovia se encontra, principalmente no trecho entre o município e o trevo com a BR-364 (Sapezal).
O Simno também apoiou o manifesto de bloqueio com a mesma reivindicação ocorrida em janeiro deste ano. Na ocasião o trecho foi bloqueado por moradores locais. Porém oito meses se passaram e a solicitação é a mesma: A recuperação da MT-170.
A atual situação da MT, além de dificultar o acesso dos próprios moradores do município, os tantos buracos existentes na rodovia colocam em risco a vida dos que ali transitam e causam enormes prejuízos nos veículos, originando quebra constante de peças.
Diante disso o sindicato visitou o bloqueio nesta segunda-feira (24), e aderiu novamente ao movimento. De acordo com o presidente do Simno, Roberto Rios, os problemas ocasionados pela via atrapalha o sindicato, visto que a via também é o único meio para transportar os produtos do setor.
Roberto ressalta que o Simno enviou vários ofícios aos deputados Estaduais e Federais cobrando uma solução para o problema. No entanto não obtiveram resposta satisfatória.
Ainda segundo ele no primeiro movimento de bloqueio da rodovia, o vice-governador se comprometeu a enviar uma empreiteira no local. Passados três meses ela iniciou os trabalhos e foi embora, deixando enormes buracos na pista.
Por este motivo os lideres do bloqueio optaram por abandonar o local apenas após a assinatura e cumprimento da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC).
“Os caminhoneiros pedem que um TAC seja assinado entre o governo e a promotoria de Brasnorte e nós apoiamos a iniciativa, já que o setor de base florestal tem sido penalizado com a situação dessa estrada. Em torno de 100 caminhões com carga de madeira trafegam pela MT-170 e o imposto do Fethab, que deveria ser usado na manutenção da rodovia, se quer tem retornado aos municípios”, revelou.