Foram realizadas nesta quinta (29) e sexta-feira (30), em Cuiabá, a reunião ordinária do mês de setembro do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (CIPEM) e Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT) com a presença do presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), Roberto Rios.
Além de Rios, presidentes dos demais sindicatos do setor também marcaram presença. Diversos assuntos relevantes foram tratados, dentre eles, o decreto 633/2016, que autoriza a cobrança de ICMS na aquisição de produtos primários por empresas do simples nacional, no caso do setor de base florestal, a tora onde o setor aguarda a publicação de Lei isentando a cobrança.
Desde maio, quando foi publicado primeiramente o decreto 545/2016, o CIPEM e a FIEMT procuraram a Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ) solicitando que o mesmo fosse revogado, pois, seguramente se for atribuído mais esse custo ao setor, o mesmo irá sucumbir.
Diante das reivindicações, a SEFAZ analisa a possibilidade de isentar a cobrança por meio de edição de Lei, e temos informações de que a mesma está na Casa Civil. Em razão disso, o setor solicitou apoio de deputados estaduais para que a Lei seja remetida para a Assembleia Legislativa para aprovação, lembrando que, quanto mais postergar essa decisão, o passivo aumentará ficando insustentável a manutenção do setor, alerta Rios.
Orçamento para exercício 2017 também esteve em pauta, os Sindicatos estão preocupados com a manutenção isso devido ao fato do agravamento da crise, queda nas vendas tudo isso afeta a sustentabilidade das entidades porque a receita principal é a mensalidade recebida dos associados, como a queda a inadimplência aumenta.
Prorrogação do prazo do Coeficiente de Rendimento Volumétrico (CRV) é outra pauta que vem dispensando atenção da diretoria não apenas do Cipem, mas de todas as entidades representativas do setor florestal em todo País, o MMA – Ministério do Meio Ambiente, recebeu documento elaborado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) formalizando a solicitação da prorrogação.
Ainda em pauta, apresentação feita pelo Instituto WWF Brasil e da Bolsa Verde BVRIO.
Para o presidente Roberto Rios, as reuniões são fundamentais para o setor. "Todo mês participamos dessas reuniões que ao meu ver são muito importantes para a indústria de um modo geral, principalmente do nosso segmento que é o florestal, pois aqui são tratados assuntos que preocupam o setor, sempre buscando uma solução junto aos órgãos competentes", disse.