Associados ao Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), profissionais de contabilidade e empresários do setor madeireiro de Colniza se reuniram nesta terça-feira (21), no município, para tratar do Termo De Compromisso de Ajustamento de Conduta – TAC, com o Ministério Público, sobre a destinação dos resíduos das indústrias madeireiras, especificamente do pó de serra (Inquérito civil Público nº 000107-054/2016).
O diretor executivo do Simno, Evaldo Oestreich Filho, disse que há a empresa Junp está instalando uma usina termoelétrica na região, com previsão de início das atividades em 2020, e pretende receber os resíduos oriundos das indústrias madeireiras de Colniza e da região. Ele também apresentou a minuta de um termo de compromisso público que está sendo elaborado pelo Simno em conjunto com a Junp e a Associação dos Produtores de Resíduos de Madeiras de Colniza (Apremacol) e será apresentado ao Ministério Público. Em resposta à proposta, os empresários se dispuseram a colaborar prontamente.
Durante a reunião em Colniza também foram discutidos outros assuntos, como o Projeto de Lei que modifica o processo de fiscalização da identificação da madeira, entre o Indea e a Sema-MT; situação da cobrança do ICMS da tora; alteração da Resolução Conama 411/2009 (em tramitação na CTFlor nesta semana, em Brasília); estudo da Sema-MT e Unemat sobre a identificação dos produtos florestais e Índice de Conversão Volumétrica (CRV) – que será apresentado na reunião da CTFlor; proposta do Sindicato profissional quanto a CCT 2019 (Convenção coletiva).
Outro ponto abordado na reunião, foram algumas propostas que estão sendo construídas pelo Sindicato para oferecer melhorias e benefícios aos associados e respectivos funcionários que serão apresentadas em breve, trazendo impacto positivo.
Os associados de Colniza e dos distritos de Guariba, Guatá e Nova União solicitaram a realização, no município de Colniza, dos cursos de capacitação oferecidos pelo Sesi/Senai, como: operador de pá carregadeira e operador de caldeira e secagem de madeira. Eles relataram que há uma grande dificuldade logística para que os funcionários das empresas se desloquem até o município de Juína para participar das capacitações.