Na noite de sexta-feira, dia 26 de novembro, o Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (SIMNO), realizou a oitava sessão ordinária, a qual foram discutidos alguns assuntos relacionados ao melhor cultivo de plantações, como utilização de um adubo sem composição química e mais barato para o bolso do agricultor.
Estiveram presentes na reunião, Claudemiro Gomes que é diretor técnico da Empresa Atalaia, Almir Baseggio empresário do ramo madeireiro, Professor Sandro Marcelo do IFMT – Campus de Juína, Cacildo Viana que é da Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira (CEPLAC) e à frente da reunião o presidente da SIMNO Edvaldo Dal Pozzo, dentre alguns associados que também participaram.
Para que o leitor entenda sobre como será a adubação com pó de serra, trata-se de um mecanismo de biodegradação dos materiais lignocelulósicos. A compostagem é uma alternativa às serrarias para resolver o problema do acúmulo dos seus resíduos. Esse processo é induzido por um biocatalizador, que transforma o pó de serra em adubo orgânico.
Claudemiro Gomes, explica como será feito os testes aqui para a região, o pó de serra que vai ser processado pela Empresa Atalaia, será destinado ao terreno do SIMNO para o experimento, em um prazo de um ano, os testes serão concluídos e gerarão os resultados para utilização na plantação. Quando argumentado sobre os benefícios para o agricultor, Claudemiro comenta que passará de muito bom proveito e sucesso para a plantação do cultivador, o custo benefício se tornará menor e os resultados no solo mais proveitosos.
Almir Baseggio, madeireiro do município de Juruena, elogiou a iniciativa do projeto, comentou que isso irá ser muito promissor para o pequeno produtor, trará benefícios e viabilizará o custo para quem aderir ao adubo.
O projeto vem recebendo muitos elogios, o professor Sandro Marcelo do campus do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), aprova a pesquisa, falou que isso será uma ótima forma de diminuir nas madeireiras a quantidade excessiva de pó de serra produzido, será uma forma sustentável de reaproveitar o resíduo.
Outro projeto que futuramente trará benefícios aos agricultores de Juína, será o plantio do Cacau (Theombra Cacao), que unirá forças para o projeto sustentável de adubação com serragem das madeireiras, quem explica sobre o cultivo de cacau é Cacildo Viana que é da Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira (Ceplac), o agricultor que trabalhar com o plantio de cacau, terá um retorno de aproximadamente de 70 mil reais, a cada hectare plantado, o produtor terá cerca de 3 mil à 4 mil quilos de produto colhido, Viana comenta que já existem alguns agricultores plantando aqui no município.
O presidente da SIMNO, Edvaldo Dal Pozzo, comenta sobre como a integração dos dois projetos que serão de alto benefício para a região, para o setor madeireiro e para o pequeno produtor, Dal Pozzo falou que a reunião foi muito importante e esclarecedora, trouxe muitos conhecimentos aos associados, que esses projetos serão de fonte de renda para muitos agricultores.