Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (SIMNO) apoiado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeiras (CIPEM) foi convidado para fazer parte do Conselho Consultivo do Mosaico da Amazônia Meridional (MAM), que é composto por nove entidades governamentais e oito não governamentais, abrangendo áreas naturais protegidas na região limítrofe entre os estados do Amazonas, Mato Grosso e Rondônia. São, ao todo, 40 unidades de conservação federais e estaduais.
As federais são os parques nacionais do Juruena, no Mato Grosso, e Campos Amazônicos, em Rondônia, a Reserva Biológica (Rebio) do Jaru, em Rondônia, e a Floresta Nacional (Flona) de Jatuarana, no Amazonas, todas elas geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). São mais de 7 milhões de hectares que integra o MAM.
O SIMNO que tomou posse no dia 10 de maio é a nona entidade a compor o conselho que tem uma série de atribuições; elaborar o regimento interno, propor diretrizes e ações para a gestão dos usos nas fronteiras entre as unidades, o acesso às unidades, a fiscalização, o monitoramento e avaliação dos planos de manejo e a pesquisa científica.
Para atingir os objetivos, foram estabelecidas linhas estratégicas de atuação como: manter a funcionalidade dos ecossistemas da região do Mosaico; conservar a biodiversidade específica e das espécies de interesse; proteger afloramentos rochosos; manter relações de uso tradicional dos recursos naturais e conservação dos patrimônios materiais e imateriais relacionados; viabilizar manejo florestal madeireiro e não madeireiro sustentável; disseminar as atividades sustentáveis e boas práticas e integrar e fortalecer as instituições gestoras das áreas protegidas do Mosaico.
Durante as discussões, o conselho buscou o envolvimento da FUNAI com intuito de incluir as Terras Indígenas (TIs) circunvizinhas, mas por diversas questões, a TIs ainda não fazem parte do Mosaico.