O Sindicato das Indústrias Madeireiras de Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (SIMNO) comunica às empresas do setor de Base Florestal que permanece a negociação para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) [Termo Aditivo 2012].
“Como até a presente data não houve a finalização das negociações, sugerimos que seja concedida a critério de cada empresa “ANTECIPAÇÃO DE REAJUSTE SALARIAL”, na competência Maio/2012 em 6% (seis) por cento, para assegurar o direito dos trabalhadores da categoria, conforme definido em reunião do dia 21 de Maio de 2012”, explicou Roberto Rios, presidente do sindicato.
O SIMNO Reitera ao empresariado que esse valor deve ser lançado em folha de pagamento discriminadamente, sob o título “antecipação de reajuste salarial”, para que futuras compensações, quando do fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho – Termo Aditivo 2012, possam ser efetuadas.
“Solicitamos às empresas que não firmem Acordos Coletivos diretamente com as entidades sindicais laborais, evitando que estes acordos interfiram nas negociações da categoria em geral. Vale lembrar que em uma negociação deve ser mantido equilíbrio entre as categorias ponderando as condições e respeitando o direito das partes”, lembrou.
Durante as negociações, o SIMNO apresentou os problemas que o setor enfrenta como as dificuldades na extração da madeira que fica cada vez mais distante; o aumento na pauta da madeira também é outra complicação, sem contar a elevada carga tributária cobrada pelo estado, tudo isso somado a fatores que não podem ser previstos impossibilitam as empresas de conceder um aumento maior que o ofertado pelo setor.
O presidente do sindicato entende que a negociação está equilibrada para ambas as partes. “Note que a variação do INPC no período (data-base maio), foi de 4,88%. O ajuste de 6% significa um aumento real de 1,12%, índice já bastante alto e estamos ofertando 7% (sete) por cento para fechar a negociação”, disse Rios.